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PARAUAPEBAS: 500 lotes serão disponibilizados aos moradores de áreas de risco

 
 
Foi realizada uma reunião entre o prefeito Darci Lermen e os moradores de áreas de risco, nesta quarta-feira, 20, com o objetivo de apresentar propostas para resolução da situação habitacional reivindicada pelos ocupantes dessas áreas. 
A Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) tem se empenhado em promover políticas públicas de habitação para nosso município, e os moradores de áreas de risco já estavam no cronograma de trabalho da Sehab.
Entre as ações mais imediatas está a disponibilização de 500 lotes urbanizados e kit material para construção às famílias moradoras de área de risco. Segundo Darci Lermen, em 4 meses estes lotes serão entregues.

 A ação será possível graças a Lei Municipal 4.426/2010, que autoriza financiamentos para aquisição de lotes urbanizados, dentre outras modalidades de habitação de interesse social. A prefeitura irá subsidiar até 50% do valor total e os beneficiados terão até 10 anos para quitar o valor restante. De certa forma, será um valor simbólico a ser definido pelo Conselho de Habitação. 

Serão priorizadas as famílias residentes em áreas de risco, devidamente identificadas e cadastradas pela Defesa Civil. Para ter acesso ao benefício, os moradores deverão estar cadastrados junto à Sehab e passarão por triagem realizada por uma equipe de assistência social. 
Estiveram presentes na reunião o prefeito Darci Lermen, o secretário de Habitação, Antonio Neto, o coordenador da Casa da Juventude, Girlan Pereira da Silva, o assessor de Comunicação Alexandre Magno Rosa e representantes das áreas de risco. Na próxima reunião o mapa da área a ser adquirida será apresentado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Alagados se manifestam

 

Na sexta-feira pela manhã, as vítimas da enchente que estão no abrigo da prefeitura, na estrada acesso a Ferrovia fizeram mais uma manifestação. Desta feita os manifestantes estiveram presentes na sede da prefeitura, no Morro dos Ventos, mas não foram recebidos (novidade!). Amanhã, na sessão legislativa, os manifestantes devem lotar as dpendências da Cãmara em mais um arranca-rabo.











Famílias desabrigadas continuam recebendo auxílio
31/07/2011 - 00:28


Famílias desabrigadas continuam recebendo auxílioSessenta e três famílias atingidas pela enchente, que há seis meses se encontram acampadas precariamente num barracão às margens da estrada Faruk Salmen, em Parauapebas, continuam recebendo auxílio da prefeitura, que promete contemplar estas famílias com o programa “Lote Urbanizado”, no próximo mês de setembro.

As famílias que se encontram alojadas no barracão são oriundas de áreas baixas de vários bairros da cidade que no inverno foram atingidas pelas cheias do rio Parauapebas e do igarapé Ilha do Coco, que cortam a cidade.

Mesmo recebendo ajuda da prefeitura, as famílias alegam que o cotidiano delas não está sendo nada fácil, pois elas desejam sair do barracão e morar em seus próprios lares, mas esta esperança estaria sendo adiada pelo poder público.

Das 63 famílias que se encontram no abrigo, existem ainda 83 crianças de 0 a 14 anos de idade, que recebem visitas periódicas de agentes comunitários, clínicos e outros profissionais da área de saúde, enquanto as donas de casa são atendidas com consultas ginecológicas e obstetras, por meio do Programa Familiar, dos governos federal e municipal.

Além de atendimento médico, as famílias alojadas recebem diariamente transportes escolares, abastecimento de água em carro-pipa e visita de servidores da Defesa Civil, para resolução de casos emergenciais.

De acordo com o coordenador da Associação dos Desabrigados do Riacho Doce e Liberdade, Jonas Conrado, a prefeitura está prometendo contemplar a cada uma das famílias com terreno e kit com material de construção para edificação do imóvel.

O vendedor ambulante Manoel Pereira, de 57 anos, diz ter esperança que em breve não seja mais preciso viver correndo das enchentes no período de inverno para instalações sem o mínimo de conforto e higiene, como acontece hoje no barracão da antiga empresa Usimig.

Quem também reclama da situação precária em que vive no abrigo é Terezinha de Jesus dos Santos Carvalho, 60 anos. Ela diz que quando comprou a casa onde morava no Bairro Riacho Doce não tinha conhecimento que era uma área de risco. Com três meses de moradia, a dona de casa foi obrigada a deixar o imóvel, que ficou coberto de água da enchente.

Na última quinta-feira (28), a polícia foi chamada ao local para acalmar os ânimos de alguns abrigados que não estavam se entendendo, mas tudo foi solucionado, depois de uma conversa amistosa entre policiais e brigões.


 

 

 

 

Famílias atingidas por enchente reivindicam moradia digna

Fotos: Waldyr Silva
 

Dez dias depois de interditar em Parauapebas por cerca de duas horas um trecho da estrada Faruk Salmen, mais conhecida por estrada de acesso à ferrovia, à altura do km 4, próximo do barracão onde elas estão acampadas, vítimas de enchente, dezenas de famílias voltaram a protestar na manhã desta sexta-feira (11), desta vez reivindicando moradia diga.

Os manifestantes saíram do barracão em caminhada portando faixas e cartazes, acompanhados por um sistema de som instalado numa bicicleta cargueira, até o Centro Administrativo da Prefeitura, no intuito de serem recebidos pelo prefeito ou por representantes deste.

Chamada para acalmar os ânimos dos manifestantes que faziam barulho na frente do prédio da prefeitura, uma guarnição do Policiamento Tático da Polícia Militar chegou ao local e conversou com as famílias, formando uma comissão para ser recebida pelo secretário municipal de Habitação, Antonio Neto. Os manifestantes receberam a promessa que seus pleitos serão estudados pelo prefeito.

Antes de integrar a comissão para apresentar as reivindicações aos representantes do prefeito municipal, o manifestante Jonas Conrado informou à reportagem que as mais de 100 famílias que estão alojadas no barracão ainda não foram atendidas com transporte, médicos, segurança, água tratada, serviço de limpeza e assistência social, conforme foi prometido pela Defesa Civil no último dia 1º, por ocasião da interdição da estrada Faruk Salmen.

As famílias acampadas no barracão, que agora reivindicam moradia digna, foram expulsas de suas residências nos bairros Riacho Doce e Liberdade II pelas águas da enchente do rio Parauapebas há cerca de 20 dias e agora, quando o nível da água começa a se estabilizar, elas dizem que não querem mais retornar para suas casas, onde são atingidas todo ano pela enchente.